sábado, 12 de abril de 2014

Histórico da Escola



A escola foi criada pelo Decreto nº 24.851 de 06/09/1976, Diário Oficial de 27/12/1976 e pela Portaria nº 30.327 de 20/09/1976, sendo inaugurada oficialmente no dia 04/10/1977, na gestão do Senhor Governador Sinval Sebastião Duarte Guazzelli e Secretário de Educação e Cultura,Airton Vargas. Era Prefeito de Santa Maria, o Doutor Osvaldo Nascimento da Silva e Delegada de Educação, a professora Águida Brazzalle Leal.Foi reorganizada e autorizada a funcionar com as séries iniciais do Currículo por Atividades , com implantação gradativa, pela Portaria nº 02.961 de 22/03/1988 publicada em Diário Oficial em 06/04/1988. Funcionamento: 1988 – 1ª série com turma única; 1989 – 1ª e 2ª séries com turma única; 1990 – duas 1ª séries, uma 2ª série e uma 3ª série; duas 4ª séries. Em 1996 de acordo com o Parecer 482/96 publicada em Diário Oficial de 18/03/96 passa a funcionar duas turmas de Jardim de Infância, nível A , em 1997 de acordo com o Parecer 458/97 é autorizado o funcionamento gradativo do Ensino de 2º grau. A Escola ainda conta com o EJA. Atualmente a Escola conta com nº 68 professores e 18 funcionários e 600 alunos matriculados nos três turnos: manhã :01 turma de 3º ano do ensino fundamental,02 turmas de 7ª série, 01 turma de 8ª série. No ensino Médio:03 primeiros anos; 02 segundos anos e 02 terceiros anos.
A tarde- ensino fundamental: anos iniciais( do 1º ao 5º ano) ;anos finais( 6º e 7º anos ,2 turmas  cada).
Noturno: Ensino fundamental modalidade EJA( 1º ao 6º)
Ensino médio:1º,2º e 3º ano.
A direção está a cargo de Gislaine Goerch Andrades .
CPM:Roselaine Abade Villanova.
Conselho Escolar:Professora Vicentina, em processo de eleição, a qual ocorrerá no dia 05 /06/2013 .Contamos com a participação da Comunidade Escolar.
Temos o Programa Escola Aberta para a cidadania com a monitora Iara Zambrano.
Contamos ,também, com o programa Mais Educação sob a coordenação da professora Rosane Gelsdorf.
Professores e alunos participam com notícias e música na Rádio Fala Galera.
  

Espiritualidade

 
Os dias de hoje são cheios de intranquilidades e angústias no cenário mundial. Em todas as nações, das mais às menos desenvolvidas, existem problemas ligados à falta de amor, paz, justiça, entendimento, humildade, dentre outros valores. Percebe-se que há uma supremacia dos valores materiais sobre os espirituais, e em conseqüência disso, o ‘caos’ que envolve todo o mundo. Em nossa sociedade hodierna encontramos clamores que anseiam por paz e amor, mas não se percebe uma iniciativa da própria sociedade pra promover tais valores. A questão da espiritualidade é muitas vezes confundida com a religião, doutrina, dogma ou seita. A espiritualidade não é vista como algo de suma importância, pois alguém que tenha a sua ‘espiritualidade’ em dia será uma pessoa consciente dos valores necessários para o bem comum. Ser ‘espiritual’ não é o mesmo que ser religioso, mas ser revestido como uma ‘luz’ que clareia a escuridão das ‘trevas’ que nossas angústias e aflições nos causam. Uma ‘luz’ acintosa no ‘fim do túnel’ para quem deseja encontrá-la. Desse modo, perguntamos: O que é espiritualidade? Como podemos desenvolvê-la? Qual a sua importância para nós? Traremos algumas respostas para tais questões a fim de que as pessoas, sejam quem for e qual situação enfrentam no presente momento de suas vidas, possam ter uma melhor compreensão e assim sejam ajudadas para suportarem o momento difícil que atravessam. Questiona-se: o que é feito pelas Instituições e pelo sistema carcerário para promover esta espiritualidade? Há tal espiritualidade no sistema carcerário? É notório a necessidade de um trabalho especialmente voltada para este fim, trabalho este que deve ser realizado por pessoas comprometidas com a causa do próximo, que sejam ‘guiadas’ por Deus e aptas para tão importante ocupação, a fim de que tantas pessoas que estão em privação de liberdade, bem como as que se julgam ‘livres’ e saibam que possuem uma ‘inteligência’ espiritual e que devem estimular as mesmas. Assim poderão colher os ‘frutos’ do amor, paz, compreensão mútua, fraternidade, alegria e o da verdadeira ‘liberdade’. Procuramos aqui, a partir das questões levantadas, contribuir com novas propostas que venham a possibilitar um maior conhecimento acerca do que seja espiritualidade e, consequentemente, que as pessoas que vivenciam o cotidiano carcerário(ou outros tipos de ‘prisão), possam desenvolvê-la o melhor possível, conscientizando-se que isto poderá lhes proporcionar um maior equilíbrio, tranqüilidade e paz consigo mesmo, além do fato de que tal condição poderá refletir num melhor relacionamento com os companheiros, com a família, amigos e funcionários das Instituições em que se encontram em privação de liberdade. Com certeza, quanto maior for o grau de ‘inteligência espiritual’ das pessoas, menores serão os problemas a serem enfrentados por todos. É preciso que todas as pessoas, sejam quem for, saibam que há um Deus que contempla a tudo e a todos, e que deseja que o encontrem para que sejam abençoados por Ele. Os dias de hoje estão marcados pelas dificuldades e pelas complicações pertinentes à humanidade ‘pós-moderna’. Pobreza , fome , miséria, políticas públicas incapazes de deterem o crescimento de tais coisas, economia monopolizadora, especulativa, ‘escravista’ e ‘marginalizadora’, a violência ‘epidêmica’ e crescente, a corrupção dos valores e das relações sociais, demonstram o quadro decadente da humanidade. Entretanto, entre o ‘povo de Deus’ (a Igreja), nota-se uma certa frustração no que diz respeito à alienação aos problemas enfrentados pela humanidade. Incrível como os ‘fiéis’ prendem-se à ritos e doutrinas puramente religiosas sem compromisso com às necessidades humanas. Não vamos encontrar nos textos bíblicos o termo ‘espiritualidade’. Nem se sabe ao certo sua gênese, embora tenha aparecido juntamente com as ‘organizações’ religiosas nos primeiros séculos da Igreja cristã. Hoje em dia, fala-se comumente que ser ‘espiritual’ é viver ‘religiosamente’ a vida cristã, ou seja, para ‘ser’ espiritual é preciso viver alienado às coisas materiais e ao mundo. No sentido bíblico, o termo ‘espiritualidade’ significa um viver ‘segundo o Espírito de Deus’. Podemos ver, desde os Patriarcas, passando pelos Juízes, alguns Reis, Profetas, Jesus e os Apóstolos, pessoas ‘conduzidas’ pelo Espírito Santo para viverem conforme os ‘parâmetros’ de Deus e poderem executar com sucesso as ‘missões’ de cada um ‘ordenadas’ por Ele. Em outras palavras: a vida ‘segundo o Espírito’ não é estática, fria, presa à tradições ou à costumes religiosos, mas é viver livre de religiosidade, de forma profunda e dinâmica, no seguimento de Jesus, isto é, uma verdadeira ‘conversão’ ao estilo de vida segundo Cristo. É viver na busca de soluções para as necessidades da vida humana. Isto sim, é espiritualidade. A espiritualidade representa uma ‘volta’ ao aspecto subjetivo e, de modo mais profundo, buscar captar os ‘fenômenos’ espirituais independentemente da lógica das palavras. O homem que busca e procura a Deus, descobre certas ‘vias’ para acessar ao conhecimento de Deus, através da espiritualidade. A pessoa humana é capaz de compreender a ordem das coisas estabelecidas pelo Criador, indo ao encontro do seu verdadeiro ‘bem’ – DEUS. Só podemos viver plenamente a vida, se a vivermos intimamente relacionadas com Deus através da espiritualidade. Então estaremos na dimensão que Jesus deseja que alcancemos, pois devemos “adorar a Deus em espírito…” (C.f. . Jo 4,24) 6.1 – O SENTIDO E A IMPORTÂNCIA DA ESPIRITUALIDADE Não é muito fácil falar sobre espiritualidade. Busca-se, nos dias de hoje, uma espiritualidade que satisfaça, preencha, arrume ou que junte os ‘pedaços’ de nossas vidas. Nunca se viveu um momento em que nos são oferecidos inúmeras e variadas opções de ‘entretenimento’, visando o lazer, a diversão, o descanso da pesada rotina do cotidiano alucinante que nos é imposto pela sociedade ‘pós-moderna’ de nossos dias. O curioso é que, ao mesmo tempo, jamais as pessoas se sentiram tão vazias, ‘ocas’, sem-sentido. As opções que lhes oferecem não são suficientes, nem tampouco eficazes. Nos sentimos cada vez mais ‘sufocados’, mais ‘pressionados’, como que estivéssemos carregando pesados fardos em nossos corações, ao invés de ser nas costas, o que aumenta ainda mais a sensação de incômodo, de fadiga, de aperto no peito. Um dia chama o outro, a noite chama a próxima, os dias vão e vêm, assim como os meses e os anos. O tempo parece ser cada vez menor, tem-se a impressão que estamos sempre apressados e atrasados para alguma coisa. Também nos parece que as coisas nunca vão acontecer ou, então, demoram demasiadamente. É impressionante o ritmo alucinante em que a maioria das pessoas impõem ou se deixam impor às suas vidas. Somos cada vez mais intolerantes, estressados com as outras pessoas, ao mesmo tempo em que nos sentimos cada vez mais carentes, mais ‘ deprê ‘, mais exigente para que os outros nos compreendam, nos dê sua atenção, nos ajudem. Mas por quê estas coisas acontecem? Porque as pessoas costumam reter suas aflições, seus suspiros, seus sofrimentos, suas dores, seus gemidos por aquilo que necessitam com urgência, algo que não se trata apenas de alimento, moradia, segurança, justiça, emprego, educação, paz, etc. Porque sentem falta de algo mais contigente, mais profundo: a espiritualidade. Nos dias atuais, vemos uma sociedade mercantilista, capitalista, consumista, imediatista, ‘neo-liberalista (quantos ‘istas’!), alienada e ‘super-cultuante’ do ‘ter’ ao invés do ‘ser’, e, ainda, ‘esfacelada’, insatisfeita e vazia de sentido. Nossa sociedade hodierna não consegue contemplar qual caminho precisa trilhar para ‘escapar’ do ritmo frenético em que vive, um caminho que possa lhe conduzir a um refúgio de paz, sossêgo, tranqüilidade, oração, um lugar de encontro consigo mesmo e com o Transcendente: DEUS. Hoje em dia, tornou-se um grande desafio, para a maioria das pessoas, encontrar o caminho que lhes possam levar à transcender para a paz. A espiritualidade nos traz ‘condensação’, densidade, estímulo, sentido, emancipação, direção e perspectiva à vida humana. Observando as pessoas que vivem em situação miserável, tais como os ‘sem-teto’, menores abandonados, favelados, presidiários e ex-presidiários, etc., podemos ver que tais pessoas sofrem muito por causa da situação em que se encontram, mas podemos ver também que encaram a situação em que vivem de uma forma bem-humorada, até brincando com a mesma. Por outro lado, vemos, nos supostos lugares em que as coisas deveriam ser melhores (inclusive mais repleto de espiritualidade), uma certa ‘euforia’ por parte dos ‘irmãos’ que rezam (ou oram), cantam, pulam, batem palmas, gritam de ‘júbilo’ (até dançam!), ao tentarem propagar uma certa espiritualidade durante os cultos e as cerimônias, embora não vejamos tal prática vivenciada no cotidiano fora dos templos e das congregações. Até mesmo é difícil encontrar tais irmãos no dia-a-dia, nas ruas. Parecem até que são ‘agentes secretos’ das religiões. A respeito disto, surgem os questionamentos: Será que somente há espaço para a verdadeira espiritualidade nos locais de cultos ou de cerimônia religiosas? Por quê as pessoas costumam ligar espiritualidade à religiosidade? Por quê achamos que onde há miséria, opressão, desordem, não pode haver espiritualidade? Será que os pobres, oprimidos, marginalizados, presidiários, ex-presidiários, estão privadas de vivenciarem a espiritualidade? Precisamos sair das ‘prisões’ que nós mesmos nos impomos, e das ‘muralhas’ que construímos, em que tais coisas apenas servem para nos afastarmos dos outros, e, por conseguinte, de Deus. O que precisamos é tomar posse daquilo que Paulo diz: “Todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. E vocês não receberam um Espírito de escravos para recair no medo, mas receberam um Espírito de filhos adotivos, por meio do qual clamamos: Abba! Pai!”[1] E, ainda: “De fato, Deus não nos deu um Espírito de medo, mas um Espírito de força, de amor e de sabedoria.”[2] Desse modo, sairemos da nossa ‘timidez’ espiritual e da nossa alienação religiosa, e deixar de acreditar que por meras orações (ou rezas), músicas ‘gospel’ ou sacras e afins, nos levarão ao Absoluto. Precisamos nos purificar do ‘lixo’ depositado na ‘rampa’ dos nossos corações (hipocrisia, preconceito, discriminação, etc.), para termos acesso ao caminho que nos leva à verdadeira espiritualidade: JESUS. Lembrem-se do que Ele disse: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.”[3] A verdadeira espiritualidade nada mais é do que ter fé na vida, principalmente quando as coisas não estão indo muito bem. A nossa breve existência, com os seus revezes e suas alegrias, com as nossas quedas e fraquezas, precisa ser vivida ao máximo, em que não podemos ter o luxo de perdemos tempo com futilidades. O ‘show da vida’ tem que continuar, apesar dos pesares. A espiritualidade deve estar ligada à condição e à situação da vida humana. A maioria das pessoas que estão em privação de liberdade, não estão apenas privadas do direito de ‘ir e vir’. Estamos privados de uma alimentação decente, de atendimento médico, jurídico, da companhia dos amigos, familiares e parentes, de trabalho, de educação, etc. No entanto, a vida precisa e tem que continuar, seja qual for a situação em que possamos nos encontrar. Prova disso, é que hoje estamos desenvolvendo este trabalho, porque temos fé na vida, e fé que ainda existe sentido de viver. Por termos fé, e fé em Deus, apesar da restrição do espaço físico e da privação de liberdade, não nos conduzimos e nem deixamos nos conduzir à barbárie, como muitas pessoas pensam. Ao contrário, mesmo privados de muitas coisas, continuamos lutando para uma vida melhor para nós que fazemos esta obra, e para aquelas pessoas que não desistiram de viver. Graças a Deus, que Ele não privou ninguém da Sua Graça, do Seu Amor, da Sua Bondade, da Sua Misericórdia, da Sua Compaixão. Muitas pessoas olham para aqueles que estão nas prisões com os olhos ‘atravessados’, mas, felizmente, “Deus não vê como o homem(…)” [4]. Muitos acham que a prisão não é um local adequado para se vivenciar a espiritualidade. Mais uma vez recorremos à Palavra de Deus: “(…)mas, onde foi grande o pecado, foi bem maior a Graça…”[5] Deus não se encontra fora e nem sem o mundo. O nosso Deus é ‘invisível’, mas real e nos acompanha em nossa caminhada todos os dias. Não se pode conhecer este Deus se não estivermos intensamente ligados a Ele numa profunda e sincera espiritualidade. Somente O conheceremos se assumirmos os desafios que a vida nos apresenta, em que neles poderemos ver a Face do Ressucitado – Jesus Cristo – ícone do amor, da justiça, da paz, do perdão, da Graça e da esperança para os que sofrem. É o Deus Filho que venceu a cruz e se faz presente no meio das pessoas oprimidas, presença esta que faz com que nossa esperança seja renovada a cada dia. Todavia, estas coisas só acontecerão se estivermos vivendo no Espírito de Deus, o qual nos faz reconhecer que somos livres por sermos “criados à sua imagem e semelhança”(Gn 1,27), que somos seus ‘filhos’ e ‘irmãos’ uns dos outros. Quando andamos no seguimento de Jesus, somos levados ao encontro com o Deus Pai, ao mesmo tempo em que somos ‘capacitados’ para executarmos nossa missão como cristãos. Por causa disto, constantemente devemos nos perguntar a respeito daquilo que Deus requer de nós neste mundo cheio de conflitos no qual vivemos. O desenvolvimento de nossa espiritualidade nos ajuda a romper as estruturas de poder que encontram-se dentro de nós. Faz com que possamos derrubar as ‘muralhas’ do orgulho, da ira, da vaidade, da inveja, do rancor, do preconceito, da discriminação, da indiferença, etc. Para tal desenvolvimento, precisamos “olhar para Jesus, Autor e Consumador da nossa fé” (Hb 12,2), o nosso ‘ponto de partida’. A fé em Jesus Cristo é o que precisamos para que tenhamos sucesso em nossa missão cristã. Aliás, a missão de evangelizar é o mister da Igreja cristã, pois o próprio Jesus nos comissionou para tal evangelização, ao ordenar: “Portanto, vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos(…)”[6] Desse modo, a espiritualidade é um incentivo para que nos ‘alistemos’ ao ‘exército’ de Cristo, dando continuidade ao Seu projeto de libertação e de salvação aos que necessitam. Pela espiritualidade traçamos o caminho que nos leva à servir os ‘irmãos’. Por ela, somos ‘livres’ para exercermos nossa liberdade em Cristo, expressando para as pessoas que sabemos ser amados incondicionalmente por Ele, e que tal amor é ofertado para todas as pessoas, sejam quem for. Pela espiritualidade somos feitos ‘militantes’ do Reino de Deus, comprometidos com as necessidades do povo, principalmente os mais pobres e oprimidos. É fundamental entender a mensagem cristã e conhecer as necessidades das pessoas. Como ‘obreiros’ de Jesus, tal como Ele, devemos ser os ‘porta-vozes’ da esperança, trabalhar com a finalidade de que o povo tenha sua esperança realizada e podermos construir um mundo melhor. Pela espiritualidade ainda podemos nos sentir pessoas melhores, alegres, cheias de ternura, de amor, ‘mensageiros’ da Palavra de Deus, sempre trabalhando para que se tenha um novo mundo, livre das desigualdades e das injustiças. Para isto, precisamos estar revestidos de um sério compromisso com a vida humana e em espírito de oração, outro poderoso instrumento para o desenvolvimento e exercício da espiritualidade. Pela oração, fazemos ‘contato’ direto com o Deus Pai, fortalecemos nossa espiritualidade e assumimos verdadeiramente o nosso papel de verdadeiros cristãos, seguidores de Jesus Cristo. Ser espiritual não significa estar alienado do mundo. Não significa estar horas a fio em ‘meditação’. Ser espiritual é estar consciente dos conflitos do mundo e da vida humana, é sofrer com os que sofrem, sorrir com os que sorriem, chorar com os que choram. Em outras palavras, a espiritualidade nada mais é do que se sentir vivo e viver a vida com vida. A espiritualidade é importante por que nos faz sentir humano, situado numa realidade concreta, e não num ‘conto de fadas’, mas somos plenamente conscientes de nossas virtudes e dos nossos defeitos, daquilo que podemos fazer para melhorar não apenas a nossa condição de vida, mas principalmente a dos outros. [1] Rm 8, 14-15. [2] 2 Tm 1, 7. [3] Jo 14, 6a. [4] C.f. 2 Sm 16, 7 [5] C.f. Rm 5, 20. [6] C.f. Mateus 28,19.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Ensinar com prazer, aprender com alegria...


É de fundamental importância que a   família e a escola sigam os mesmos princípios e critérios, para chegar aos  objetivos que desejam atingir com sucesso.
Devem traçar as mesmas metas  propiciando ao aluno uma segurança na aprendizagem de forma que venha criar cidadãos críticos capazes de enfrentar a complexidade de situações que surgem na sociedade.
Para isto é preciso estabelecer regras que fortaleçam essa parceria permitindo que a aprendizagem dos filhos e alunos se efetive claramente através de seus desempenhos, tanto no lar quanto na escola.
A família deve dialogar com o filho o conteúdo que está vivenciando na escola cumprindo as regras estabelecidas pela escola de forma consciente e espontânea; deixando o filho resolver por si só determinados problemas que venham a surgir no ambiente escolar, em especial na questão de socialização além de valorizar o contato com a escola, principalmente, participando das reuniões e entrega de resultados, podendo se informar das dificuldades apresentadas pelo seu filho, bem como seu desempenho.

A escola deve apresentar uma  proposta pedagógica os pais e ser coerente aos procedimentos de sua proposta  propiciando ao aluno liberdade para manifestar-se na comunidade escolar, de forma que seja considerado como elemento principal do processo educativo;

Abrir as portas da escola para os pais, fazendo com que eles se sintam à vontade para participar de atividades culturais, esportivas, entre outras que a escola oferecer, aproximando o contato entre família-escola;
Manter os professores e recursos atualizados, propiciando uma boa administração de forma que ofereça um ensino de qualidade para seus alunos.

Escola e família devem conviver em completa sintonia em suas atitudes, já que seus propósitos caminham juntos na formação e educação dos alunos. Não há como negar que a família e a escola são as instituições fundamentais da sociedade, com papéis diferenciados, mas complementares.

Sustentabilidade



 Sustentabilidade pode ser definida como a capacidade do ser humano interagir com o mundo, preservando o meio ambiente para não comprometer os recursos naturais das gerações futuras. O Conceito de Sustentabilidade é complexo, pois atende a um conjunto de variáveis interdependentes, mas podemos dizer que deve ter a capacidade de integrar as Questões Sociais, Energéticas, Econômicas e Ambientais.
• Questão Social: Sem considerar a questão social, não há sustentabilidade. Em primeiro lugar é preciso respeitar o ser humano, para que este possa respeitar a natureza. E do ponto de vista do ser humano, ele próprio é a parte mais importante do meio ambiente.
• Questão Energética: Sem considerar a questão energética, não há sustentabilidade. Sem energia a economia não se desenvolve. E se a economia não se desenvolve, as condições de vida das populações se deterioram.
• Questão Ambiental: Sem considerar a questão ambiental, não há sustentabilidade. Com o meio ambiente degradado, o ser humano abrevia o seu tempo de vida; a economia não se desenvolve; o futuro fica insustentável.
Para que um empreendimento humano seja considerado sustentável, é preciso que seja:
•          ecologicamente correto
•          economicamente viável
•          socialmente justo
•          culturalmente diverso
.
O conceito de desenvolvimento sustentável - entendido como o desenvolvimento que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das futuras gerações de atenderem às suas próprias necessidades - foi concebido de modo a conciliar as reivindicações dos defensores do desenvolvimento econômico como as preocupações de setores interessados na conservação dos ecossistemas e da biodiversidade.
"Sustentável" significa apto ou passível de sustentação, já "sustentado" é aquilo que já tem garantida a sustentação
 “sustentabilidade é um conceito sistêmico; relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana”.
Podemos dizer “na prática”, que esse conceito de sustentabilidade representa promover a exploração de áreas ou o uso de recursos planetários (naturais ou não) de forma a prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas e toda a biosfera que dele dependem para existir.
O Conceito de Sustentabilidade é complexo, pois atende a um conjunto de variáveis interdependentes, mas podemos dizer que deve ter a capacidade de integrar as Questões Sociais, Energéticas, Econômicas e Ambientais.
• Questão Social: Sem considerar a questão social, não há sustentabilidade. Em primeiro lugar é preciso respeitar o ser humano, para que este possa respeitar a natureza. E do ponto de vista do ser humano, ele próprio é a parte mais importante do meio ambiente.
• Questão Energética: Sem considerar a questão energética, não há sustentabilidade. Sem energia a economia não se desenvolve. E se a economia não se desenvolve, as condições de vida das populações se deterioram.
• Questão Ambiental: Sem considerar a questão ambiental, não há sustentabilidade. Com o meio ambiente degradado, o ser humano abrevia o seu tempo de vida; a economia não se desenvolve; o futuro fica insustentável.
Para que um empreendimento humano seja considerado sustentável, é preciso que seja:
ecologicamente correto
economicamente viável
socialmente justo
culturalmente diverso
Sustentabilidade é um termo usado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações. Ou seja, assustentabilidade está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro. Seguindo estes parâmetros, a humanidade pode garantir o desenvolvimento sustentável.
Ações relacionadas a sustentabilidade
- Exploração dos recursos vegetais de florestas e matas de forma controlada, garantindo o replantio sempre que necessário.
- Preservação total de áreas verdes não destinadas a exploração econômica.
- Ações que visem o incentivo a produção e consumo de alimentos orgânicos, pois estes não agridem a natureza além de serem benéficos à saúde dos seres humanos;
- Exploração dos recursos minerais (petróleo, carvão, minérios) de forma controlada, racionalizada e com planejamento.
- Uso de fontes de energia limpas e renováveis (eólica, geotérmica e hidráulica) para diminuir o consumo de combustíveis fósseis. Esta ação, além de preservar as reservas de recursos minerais, visa diminuir a poluição do ar.
- Criação de atitudes pessoais e empresarias voltadas para a reciclagem de resíduos sólidos. Esta ação além de gerar renda e diminuir a quantidade de lixo no solo, possibilita a diminuição da retirada de recursos minerais do solo.
- Desenvolvimento da gestão sustentável nas empresas para diminuir o desperdício de matéria-prima e desenvolvimento de produtos com baixo consumo de energia.
- Atitudes voltadas para o consumo controlado de água, evitando ao máximo o desperdício. Adoção de medidas que visem a não poluição dos recursos hídricos, assim como a despoluição daqueles que se encontram poluídos ou contaminados.

Benefícios
A adoção de ações de sustentabilidade garantem a médio e longo prazo um planeta em boas condições para o desenvolvimento das diversas formas de vida, inclusive a humana. Garante os recursos naturais necessários para as próximas gerações, possibilitando a manutenção dos recursos naturais (florestas, matas, rios, lagos, oceanos) e garantindo uma boa qualidade de vida para as futuras gerações.


quinta-feira, 10 de abril de 2014

Figuras de Sintaxe


Mais vigor e expressividade à linguagem, chamam-se figuras de sintaxe ou de construção.

Elipse

Omissão de um termo, facilmente perceptível
Ex: (Eu) Preciso (de) que me ajudem.

Zeugma
Elipse para não repetir verbo ou substantivo.
Ex: Encontrei a resposta. Ela não (encontrou a resposta)
Ex: Cláudia escovou os dentes. Eu, os cabelos (escovei)

Hipérbato
Inversão da frase
Ex: Desfilavam os foliões. (ordem direta: Os foliões desfilavam)

Pleonasmo
Repetição enfática de um termo ou ideia.
Ex: "Morrerás morte vil na mão de um forte..." - Gonçalves Dias
Ex: A mim só me resta uma saída.

Assíndeto
Ausência de conjunção coordenativa
Ex: "Cheguei, vi, venci."

Polissíndeto
Repetição enfática de conjunção.
Ex: "Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua" - Olavo Bilac

Anacoluto
Corte brusco de uma frase e início imediato de outra, de modo que fique sobrando um termo sem função
Ex: Espingarda, não me agradam armas de fogo.
Ex: "Quem o feio ama, bonito lhe parece" - Provérbio

Anáfora
Repetição de palavra no início de versos ou de frases
Ex: "É pau, é pedra, é o fim do caminho" - Tom Jobim
Ex: "ela não sente, ela não ouve, avança! avança!" - Fialho d'Almeida

Hipálage
É atribuir-se a uma palavra o que pertence a outra na mesma frase.
Ex: “Em cada olho um grito castanho de ódio”. (Note que, pela lógica, “castanho” se refere a “olho”) - Dalton Trevisan

Silepse
Concordância com a ideia e não com a palavra. Tipos:
Silepse de gênero: Sua Excelência (substantivo feminino) está enganado (adjetivo masculino).
Silepse de número: Um bando (substantivo no singular) de moleques gritavam (verbo no plural).
Silepse de pessoa: Os candidatos (3ª pessoa) estamos preparados (1ª pessoa)

Sínquise
Ocorre sínquise quando há uma inversão violenta de distantes partes da frase. É um hipérbato exagerado.
Ex:: "A grita se alevanta ao Céu, da gente. " (A grita da gente se alevanta ao Céu ) - Camões

Mais Educação

Não querem saber de descanso ,preferem aproveitar bem o tempo na escola.